Transformação digital: por que as empresas devem abraçar a nuvem para se manterem relevantes

Por Diógenes Ravaglia, Head de arquitetura de solução em cloud OCI, AZURE e AWS, na Ninecon

A adoção dos modelos de serviços baseados em nuvem já não é mais novidade em nenhum setor, visto que oferece diversos benefícios como maior eficiência, escalabilidade, flexibilidade, redução de custos, quando comparados à TI tradicional das organizações e das empresas. Além desses benefícios, os provedores de nuvem reforçam em suas agendas e metodologias ações relacionadas à sustentabilidade e à responsabilidade social, como as práticas de ESG, que promovem critérios de desenvolvimentos econômicos, ambientais e sociais. Isso acaba pressionando cada vez mais o mundo dos negócios e seus respectivos líderes e gestores.

Adotar soluções em nuvem também pode proporcionar vantagens competitivas no que diz respeito aos seus concorrentes. Por exemplo, ao adotar soluções baseadas em cloud, as empresas podem potencializar a agregação de valor do produto, bem como otimizar processos operacionais, desenvolvendo produtos e serviços novos com maior eficiência e agilidade. Na atual situação econômica mundial, caracterizada pela alta volatilidade e pela complexidade das incertezas — cenário que se tornou normal — é necessário que as empresas não apenas se adaptem com eficiência às mudanças rápidas e constantes como também busquem a mudança. É nesse ponto que os serviços baseados em cloud entram em cena e se destacam, pois “acompanham a velocidade de mudança dos negócios”.

Em um artigo de 2011, chamado Why Software Is Eating the World, Marc Andreessen, cofundador de um dos maiores e mais bem-sucedidos fundos de investimentos do Vale do Silício, já ressaltava a interconectividade da economia global e a hegemonia das empresas digitais, que hoje, são as famosas Big Techs. Como previsto, após treze anos, empresas como a Uber, a Google e o Grupo Meta revolucionaram os modelos tradicionais de negócios e elevaram o uso dos serviços baseados em nuvem a um novo patamar.

Ao participar de alguns projetos de transformação digital, muitos envolvendo serviços baseados em nuvem, uma das maiores dificuldades das empresas foi a cultura e as práticas herdadas dos modelos mais tradicionais de TI em comparação aos modelos cloud de Infrastructure as a Service (IaaS). Outros dois pontos que podemos salientar são a prática dos provisionamentos dos serviços sem rastreabilidade e pouca governança, dificultando a gestão financeira (FINOPS), e com baixos padrões de postura de segurança.

Para atender a essas necessidades é importante que as áreas gestoras possam contar com um parceiro especializado de tecnologia, que esteja alinhado com essas estratégias e consiga apoiar o planejamento de melhorias contínuas por meio de metodologias baseado no Cloud Adoption Framework (CAF), visando sempre as necessidades empresariais.

Há algum tempo, em reuniões, era comum a pauta de que “a TI precisa ser mais ágil e entender melhor o negócio”. De fato, a área de tecnologia empresarial que não se atualiza e não acompanha as principais tendências e novidades acaba não fomentando os benefícios esperados. No entanto, com a adoção de serviços baseados em cloud é possível modernizar suas aplicações mais facilmente, testar e falhar rápido. A adoção desse modelo não depende do tamanho da empresa. O foco sempre deve ser qual o tipo de serviço atende melhor os desafios, e em que ponto a tecnologia disponível e embarcada no portfólio dos provedores de nuvem pode melhorar a experiência dos usuários e, ao mesmo tempo, reduzir o time to market dos custos com a gestão dos equipamentos físicos — ou mesmo adotando serviços em Platform as a Service (PaaS) ou em Software as a Service (SaaS) — acoplando e modernizando os processos e subprocessos empresarias em fases.

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Agronegócio: chatbot e Chat GPT irão transformar o setor 

Por Sandra Maura, CEO da TOPMIND 

O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira e, apesar dos desafios, representou 24,8% do PIB (Produto Interno Bruto) do País em 2022. Esse resultado foi impulsionado, em grande parte, pela ampliação do uso de soluções digitais nas operações, que estão levando os negócios a um novo patamar de produtividade. Como um dos grandes interessados pela transformação digital ocorrida no País nos últimos anos, o setor ainda tem um enorme potencial de desenvolvimento tecnológico, especialmente baseado em dados.  

Nesse cenário, a implementação de tecnologias avançadas como Inteligência Artificial já é e continuará sendo chave para a evolução do campo nos próximos anos. Chatbots, que são baseados em Inteligência Artificial, já estão fornecendo suporte aos agricultores, ajudando a resolver problemas e a obter informações sobre produtos, insumos e serviços relacionados à sua operação. Esses robôs virtuais já oferecem uma grande oportunidade de crescimento para o mundo dos negócios, proporcionando agilidade e eficiência, ainda que apenas executem tarefas pré-estabelecidas, com comandos pré-definidos. Com a chegada do Chat GPT, será possível dar um grande salto de inovação para apoiar em atividades mais complexas. 

O Chat GPT realiza diversas consultas em vários bancos de dados ao mesmo tempo, agrupando uma quantidade imensa de informações, e é capaz de levar resoluções mais assertivas e de forma mais proativa a diversos cenários que se apresentam no cotidiano do setor, que é bastante desafiador. Além disso, por usar processamento de linguagem natural (PLN) para entender o que o usuário diz, gera respostas coerentes e alinhadas com os objetivos de negócio, em uma jornada de constante aprendizagem, por meio do Machine Learning.  

A integração entre o chatbot tradicional com o Chat GPT irá permitir uma grande evolução digital para o agronegócio. Essas inovações trabalhando em conjunto irão evoluir o uso da Inteligência Artificial na coleta, processamento e análise da enorme quantidade de dados gerados no campo em tempo real. Dessa forma, será possível melhorar o planejamento e a tomada de decisões na produção agrícola, por exemplo, com informações que podem chegar diretamente à palma da mão dos agricultores, por meio de plataformas como WhatsApp.  

Insights importantes, baseados em dados, para uma assertividade maior na gestão da irrigação, aplicação de defensivos agrícolas e otimização do uso de maquinários serão facilitados. Informações sobre a gestão, previsão do tempo e os insumos ideais para cada tipo de cultura passam a chegar de forma automatizada e com comunicação mais fluida para os profissionais. Ainda, a Inteligência Artificial pode analisar, com o apoio de sensores, a qualidade do solo, da água e das plantas, ajudando na determinação do momento correto de colheita. Até mesmo a detecção de pragas nas lavouras para a tomada de medidas imediatas, evitando a contaminação de alimentos, pode ser feita por meio desse ecossistema de comunicação, integrando chatbot, aplicativo de mensageria e Chat GPT, que, inclusive, pode emitir alertas automáticos para os agricultores agilizarem a resolução da ocorrência. 

Toda a cadeia de suprimentos e vendas também será beneficiada, com comunicação mais facilitada entre produtores agrícolas e clientes. Um produtor pode facilmente vender seus produtos via chatbot pelo WhatsApp, recebendo seu pagamento pela mesma plataforma. A venda e compra passam a ocorrer a partir de qualquer lugar e horário.  

Uma cooperativa de agricultores poderá manter um fluxo de comunicação entre os produtores e compradores para intermediar a transação de acordo com o que um tem para vender e o outro quer comprar. Todas as informações da transação ficam registradas em sistema do chatbot usado, em Nuvem, possibilitando criar históricos sobre o que foi vendido, a quantidade e preço, para uma gestão de estoque mais eficiente. Ainda, esse histórico facilitará a previsão das vendas da próxima safra, com análises feitas também por Inteligência Artificial, o que é fundamental para que o agricultor possa planejar o seu plantio na dimensão correta.  

O futuro do agronegócio está intimamente ligado ao uso de novas tecnologias para facilitar e aumentar a produção, atendendo às necessidades globais do setor, inclusive, relacionadas à sustentabilidade, uma vez que os controles realizados através delas mitigam riscos de perdas de alimentos e excesso de uso de defensivos. Indo além da produção, também seguirá fundamental para a comercialização da safra. 

A tendência é que o agronegócio, assim como outras cadeias de produção, recorra às soluções multifuncionais integradas que, aliadas às ferramentas já existentes, podem aumentar o aproveitamento dos recursos disponíveis e a lucratividade dos negócios. A utilização de chatbot com níveis mais avançados de Inteligência Artificial, como o Chat GPT, irá melhorar significativamente as operações do agronegócio.  

É necessário que os produtores estejam atentos às inovações e acompanhem a evolução digital para aproveitar todos os recursos avançados que ela oferece. Perspectivas surpreendentes ao agronegócio estão no horizonte e são capazes de renovar a forma como o campo funciona. Com a ajuda de soluções digitais, o Brasil tem todas as condições de manter sua posição de destaque no cenário mundial e levar seu agronegócio a patamares de produtividade muito acima ao de outras nações. Sem dúvida, essa é uma ótima notícia para o País e abre novos caminhos de oportunidades.   

Conecte-se Senac Ensino Superior chega na 3ª edição com debate sobre o mundo do trabalho, tecnologia e importância da formação profissional 

On-line e gratuito, evento acontece nos dias 29 e 30 de novembro e terá a participação de profissionais do mercado e ex-estudantes da instituição 

Escolher qual carreira seguir não é uma tarefa fácil. Optar pela mais rentável ou por aquela que trará maior realização pessoal? Este é apenas um dos questionamentos que os ingressantes no ensino superior devem se fazer ao avaliar as possibilidades oferecidas por cada curso de graduação ou pós-graduação.

É pensando em facilitar esse processo que o Centro Universitário Senac organiza, nos dias 29 e 30 de novembro, das 19h às 20h30, o evento Conecte-se Senac Ensino Superior. A ideia é proporcionar aos interessados uma oportunidade para acompanhar debates entre especialistas de mercado e estudantes que já passaram pela instituição, sobre o mundo do trabalho, tecnologia e a importância de investir na formação profissional. O evento é on-line e será transmitido pelo canal do Senac São Paulo no YouTube. A inscrição é gratuita e pode ser realizada acessando o site da instituição.

O primeiro dia de evento, 29 de novembro, terá como tema Conecte-se com o Mercado | Emprego dos sonhos, com foco na graduação e promoverá uma conversa com ex-estudantes do Senac São Paulo. Com mediação de Wellington Gama, coordenador dos times de Propaganda e Marketing Digital da Gerência de Comunicação e Relações Institucionais do Senac São Paulo; Auhana Nardini, formada em Hotelaria pelo Centro Universitário Senac (2011) e gerente regional de Operações na Regus do Brasil; Arthur Mendonça, formado em Nutrição pelo Centro Universitário Senac (2017) e pós-graduado em nutrição esportiva e estética pela Plenitude Educação (2021); e Bruna Leonardi, formada em Audiovisual pelo Centro Universitário Senac (2009), compartilharão as suas trajetórias acadêmicas e profissionais, além de abordarem verdades e mitos sobre o mundo corporativo.

Já no dia 30, a pauta será Conecte-se com o Futuro | Metaverso: Tendências, práticas e desafios, e o foco será nos cursos de pós-graduação, destacando a tendência mundial do metaverso, que ganha cada vez mais espaço. Será exposto o que há de mais moderno neste novo universo, assim como serão discutidos os desafios que os profissionais já têm encontrado para atuar nessa área. Participam dessa mesa Charles Lacerda, gerente de Produto e de projetos multidisciplinares da MedRoom; Filipe Santos, consultor e empreendedor de inovação; e Diólia de Carvalho Graziano, coordenadora dos cursos de pós-graduação em Gestão Cultural: cultura, desenvolvimento e mercado e da pós-graduação em Arte-Educação do Senac EAD. A mediação será de Rodrigo de Godoy, Bacharel em História, com Master em Comunicação e Certificação em Interação Homem-Computador pelo MIT, e VP da EXAME Academy.

Confira a programação da terceira edição do Conecte-se Senac Ensino Superior:

29 de novembro de 2022

Conecte-se com o Mercado | Emprego dos sonhos – das 19h às 20h30

Palestrantes:

Auhana Nardini, formada em Hotelaria pelo Centro Universitário Senac (2011) e gerente regional de Operações na Regus do Brasil;

Arthur Mendonça, formado em Nutrição pelo Centro Universitário Senac (2017) e pós-graduado em nutrição esportiva e estética pela Plenitude Educação (2021); e

Bruna Leonardi, formada em Audiovisual pelo Centro Universitário Senac (2009).

Mediação: Wellington Gama, coordenador dos times de Propaganda e Marketing Digital da Gerência de Comunicação e Relações Institucionais do Senac São Paulo.

30 de novembro de 2022

Conecte-se com o Futuro | Metaverso: Tendências, práticas e desafios – das 19h às 20h30

Palestrantes:

Charles Lacerda, gerente de Produto e de projetos multidisciplinares da MedRoom;

Filipe Santos, consultor de grandes empresas e empreendedor de inovação aberta e transformação digital; e

Diólia de Carvalho Graziano, coordenadora dos cursos de pós-graduação EAD em Gestão Cultural: cultura, desenvolvimento e mercado e da pós-graduação em Arte-Educação.

Mediação: Rodrigo de Godoy, Bacharel em História, com Master em Comunicação e Certificação em Interação Homem-Computador pelo MIT. É VP da EXAME Academy.

Serviço:

Conecte-se Senac Ensino Superior

Data: 29 e 30 de novembro, das 19h às 20h30

Transmissão: Youtube Senac São Paulo

Inscrições e informações:

https://eventos.sp.senac.br/evento/conecte-se-senac-ensino-superior-2022/

Gratuito

Intelbras apresenta soluções de monitoramento com inteligência artificial na Fenatran 2022

Estande da companhia vai contar com simulador para visitantes conhecerem tecnologias inovadoras na prática

São Paulo,03 novembro de 2022 – A Intelbras (INTB3), empresa brasileira com 46 anos de história, participa pela segunda vez da Fenatran, a maior feira de transporte rodoviário de cargas da América Latina, que acontece entre os dias 7 e 11 de novembro, em São Paulo (SP). A companhia vai apresentar um portfólio completo de soluções de rastreio e monitoramento, com destaque para lançamentos de gravadores veiculares, câmeras inteligentes e um software de gestão de frota.

“A Intelbras tem inovação em seu DNA e direciona investimentos e esforços para atender por completo as necessidades do setor de transporte e logística. Na Fenatran 2022, a companhia terá a oportunidade de apresentar suas soluções inovadoras que são ideais para todos os públicos do setor, incluindo o caminhoneiro, empresas de logística, até o gestor de frotas”, explica Rafael Duarte, Gerente do segmento de Gerenciamento de imagens da Intelbras.

Mercado em crescimento, mas com desafios

A frota de caminhões no Brasil tem aumentado nos últimos anos. Segundo dados da Fenabrave, 2021 apresentou crescimento de 43% nas unidades vendidas, chegando a 127,3 mil e atingindo como maior volume nos últimos 6 anos. Com isso, a frota alcançou 3,5 milhões de caminhões em circulação no país – de acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito do Ministério da Infraestrutura há mais de 3,5 milhões de caminhões em circulação no Brasil.

Por outro lado, para preocupação das empresas, o ano passado também registrou um aumento de 1,7% nos roubos de carga– o primeiro desde 2017. Portanto, torna-se imperativo para essas companhias investirem em soluções tanto de segurança, quanto de monitoramento e rastreio dos seus veículos.

“A Intelbras acompanha de perto os mercados em que atua, mantendo-se sempre próxima de seus clientes e parceiros. Na Fenatran, vamos demonstrar como as soluções da companhia pode transformar a gestão de frotas, tornando-a mais segura e assertiva”, complementa Bruno Pedro Valerim, Supervisor da categoria de Tecnologias de Monitoramento e Rastreamento Veicular da Intelbras.

Destaques no estande

Para apresentar uma experiência imersiva para os visitantes do estande, a Intelbras vai utilizar um simulador que mostra os desafios da direção, ao mesmo tempo que monitora o comportamento do motorista, por meio de uma câmera que registra sinais de cansaço, uso de celular e distração. O simulador, que ficará disponível durante os cinco dias do evento, reproduzirá o trajeto percorrido pelo motorista e o gestor de frota presente poderá acompanhar os movimentos e receber alertas emitidos pelo próprio equipamento.

“O simulador é uma maneira eficaz de demonstrar como tecnologias de inteligência artificial e machine learning podem ser aplicadas à gestão de frotas e aos motoristas. O objetivo dessas ferramentas é mostrar a motoristas e gestores de frotas que a tecnologia é capaz de ser aliada na conscientização por uma estrada mais segura, reduzindo custos de sinistros e operacionais da frota”, explica Valerim.

Haverá também um veículo conceito, em que será possível conferir toda a solução Intelbras instalada, com as principais funcionalidades em operação.

Lançamentos

Entre os lançamentos da Intelbras, destacam-se a nova geração de gravadores veiculares (modelos MVD 3404 GW; MVD 5404 GW; MVD 1404; MVD 9004 IA) que contam com processamento e recursos avançados, entregando maior capacidade de processamento, codificação em H.265+, funções de inteligência artificial, como Reconhecimento Facial, Contagem de Pessoas, além da solução de apoio ao monitoramento policial com a leitura de placas.

Outra solução que será apresentada é o software Intelbras Moovsec, nova plataforma de gestão de frotas e integração com dispositivos para o mercado de rastreamento e monitoramento veicular. Com ela é possível realizar monitoramento via vídeo, com rastreamento em tempo real, monitorar alarmes e integrações com dispositivos. Ademais, o software oferece download e visualização das gravações, entregando relatórios simplificados e inteligentes. 

Entre outros destaques, a companhia vai apresentar a bodycam BCM 5000 DEFENSE, que pode ser integrada a linha de gravadores veiculares, trazendo agilidade e mobilidade de uma câmera portátil em um ambiente versátil. Também serão mostradas as novas câmeras speed dome VIPM 9080 IR e VIPM 9050 D IA, que oferecem funcionalidades como infravermelho de 80 metros e 30x de zoom óptico. E a câmera analógica VHDM 5220 FP de alta definição para uso lateral; e o case de antivandalismo IK10.

Já a unidade de energia da empresa vai levar a linha de carregadores para veículos elétricos (também denominados estação de recarga). Previsto para ser lançado em 2023, o portfólio da empresa conta com carregadores de diferentes potências e design para necessidades e ocasiões específicas – desde os portáteis, focados no proprietário do veículo elétrico, até mesmo modelos que estarão presentes nas garagens de estacionamentos particulares, empresas de frotas veiculares e postos de recarga públicos. E a de energia solar vai apresentar o módulo solar flexível para aumento da vida útil da bateria dos veículos.

“A Fenatran será uma ótima oportunidade para a Intelbras apresentar suas novas soluções para projetos que atendem transportadoras responsáveis por atuar em setores como: transporte de combustíveis e de cargas, equipamentos agrícolas, transporte de passageiros, veículos que prestam serviços de manutenção, entre outras diversas aplicações. A solução TMR Intelbras atende não só o mercado brasileiro, como países da América do Sul e da África. Estamos com expectativa de que será um grande evento e que bons negócios poderão ser realizados”, finaliza o Gerente Rafael Duarte.

Serviço – Fenatran

Data: 7 a 11 de novembro

Horários: 7 de novembro – 17h às 21h / 8 a 11 de novembro – 12h às 21h

Local: São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Jabaquara, São Paulo – SP

Estande Intelbras: E193

Estande da Intelbras na Fenatran. Crédito: Divulgação

A tecnologia chegou para descomplicar a gestão de SST

O alto índice de sinistralidade no ambiente de trabalho é um dos pontos críticos das empresas, e impacta diretamente suas receitas. Para se ter uma ideia, o custo com acidentes de trabalho pode variar entre 0,5% e 2,5% na folha de pagamento. Em muitos casos as medidas preventivas deixam de ser adotadas porque existe uma dificuldade da gestão em ter uma panorama geral dos ambientes da empresa e dos possíveis riscos a que os funcionários estão expostos..

São diversas situações que podem resultar em um acidente de trabalho. Segundo dados preliminares do Radar SIT, plataforma do Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil registrou 423.217 acidentes de trabalho em 2021, uma média de 1.159 registros por dia. Desse total, 133.757 casos necessitaram de tratamento por um período maior de 15 dias e 1.694 dessas ocorrências resultaram em óbitos. No contexto dos países do G-20 e das Américas, o Brasil ocupa o segundo lugar em mortalidade no trabalho, atrás apenas do México, com 8 óbitos a cada 100 mil vínculos de emprego.

Esses números expressam a seriedade do tema e como a tomada de decisão de forma mais assertiva pode ajudar a diminuir o impacto dessas ocorrências no caixa das organizações.

Móveis mal posicionados, falhas em equipamentos por conta da falta de manutenção preventiva, ruídos acima do limite permitido, falta do uso de EPIs, entre outros fatores, podem resultar em danos físicos até mesmo para quem trabalha em um ambiente de escritório. O uso da tecnologia pode apoiar as áreas de Recursos Humanos a melhorar a gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) e atuar preventivamente para diminuir o custo com essas ocorrências.

Uma solução com inteligência artificial (IA) e análise de dados permite aos gestores tomarem decisões com base em dados concretos. Os mesmos dados que as organizações encaminham para o eSocial SST podem ser usados com inteligência para prever futuros acidentes, permitindo que as empresas possam realizar as adequações nos ambientes, minimizando os riscos e diminuindo os afastamentos.

Uma boa gestão de SST traz vários benefícios para a empresa. Por exemplo, o trabalho em conjunto entre a gestão da segurança e a gestão da saúde permite a correlação entre as doenças e suas possíveis causas. Essas informações podem ser utilizadas para a criação de programas de saúde e de qualidade de vida, aumentando o bem estar no trabalho e reduzindo o absenteísmo.

O registro e análise das Comunicações de Acidentes de Trabalho (CAT) podem ajudar a identificar quais são as principais fontes geradoras de acidentes e, através dessa análise, servir como fonte de informação para implementar planos de ação mais efetivos.

Essas iniciativas geram uma economia de recursos considerável. Ela ocorre de forma direta ao reduzir o gasto com afastamentos, processos e acidentes. Mas também, ao se reduzir o Fator Acidentário de Prevenção, multiplicador da contribuição previdenciária das empresas, que incide sobre o valor da folha de pagamento.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), foram registrados 5,6 milhões de doenças e acidentes de trabalho no Brasil. Isso equivale a um gasto previdenciário que ultrapassa R$ 100 bilhões somente com despesas acidentárias, e a perda de 430 milhões de dias de trabalho

Por Renan Soloaga, CEO da Indexmed

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Novo aplicativo conecta agricultores familiares a mercado comprador de alimentos

‘Laços do Agro’, do interior do Paraná, faz com que cooperativas e produtores planejem cultivo, colheita e vendas

Potencializar a agricultura familiar. É assim que a startup “Laços do Agro”, gestada há um ano no interior do Paraná e colocada em prática agora em 2022, define sua missão. Como esse propósito tem sido cumprido? Proporcionando comunicação entre produtores rurais, cooperativas e o mercado, conforme explica o idealizador da iniciativa, Leandro Scalabrin, que há quase 20 anos trabalha com tecnologias da informação e sentia a necessidade de desenvolver uma solução nesse sentido para as atividades do campo.

“A plataforma conecta produtores e cooperativas, e estas com prefeituras, instituições compradoras de alimentos da agricultura familiar. Percebia a dificuldade que há, nas cooperativas, de obter informação de seus agricultores sobre quais produtos estão cultivando, quanto está sendo produzido, para quando será a colheita. Muitas vezes se perdem oportunidades de negócios por causa dessa falta de informação”, conta Scalabrin.

O desenvolvedor exemplifica citando o aumento de demanda de produtos da agricultura familiar, decorrente de programas de aquisição de merenda especificamente desse segmento. Não raro, observa Scalabrin, agricultores e cooperativas deixam de atender encomendas por não terem se preparado para cultivar os alimentos necessários, porque, sem informação sobre essa demanda potencial, não planejam plantio e colheita.

Aplicativo conecta agricultores e cooperativas 

“Com o ‘Laços do Agro’, as cooperativas ficam sabendo o que e o quanto estão sendo produzidos, e para quando. Se chega a encomenda de algo, a cooperativa sabe a que produtor recorrer. Da mesma forma, indica aos produtores futuras demandas. Então, a cooperativa pode verificar com os agricultores quem tem interesse, quem pode produzir, e em que período”, detalha o idealizador da solução, acessada por meio de um aplicativo por todo os elos dessa cadeia produtiva.

Ao promover essa comunicação, o aplicativo viabiliza às cooperativas e às famílias agricultoras a gestão de estoque e dos contratos, bem como elaborar e acompanhar cronogramas de pedidos, produção e fornecimento e, ainda, acompanhar eventuais incidentes que possam prejudicar a colheita. “O ‘Laços do Agro’ é uma solução em tecnologia para estimular maior produção na agricultura familiar, gerando emprego e renda no campo”, assinala Scalabrin.

A solução foi lançada em abril, atendendo a Cooperativa de Agroecologia e da Agricultura Familiar (Coperfam), localizada em Quatro Pontes, no extremo oeste do Paraná. Mas vem se expandindo e, para 2023, a ideia é alcançar agricultores familiares do país vizinho, Paraguai. Uma versão em espanhol do aplicativo já foi desenvolvida.

O “Laços do Agro” é uma startup do Grupo SWA, do qual Leandro Scalabrin é fundador e CEO. A SWA foi criada em 2006, como um projeto de estágio, quando Scalabrin era estudante do campus de Medianeira, no oeste paranaense, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), e desenvolveu um software educacional.

Hoje, o Grupo SWA é um dos cinco maiores no fornecimento de soluções em TI para o mercado de educação. Atende 155 instituições de ensino do país, tendo mais de 500 mil estudantes e 40 mil professores como usuários.

Conheça os três passos para blindar o backup e evitar ataque cibernético

Para Ruy Rede, CEO da BTTECH, medida equilibra guerra contra os hackers, que são bem-sucedidos em 36,2% dos casos, segundo pesquisa da Fiesp

O aumento dos ataques cibernéticos tem levado as grandes empresas a intensificarem providências, num esforço de evitar os hackers em busca de dados sigilosos. Cerca de 36,2% dessas ações são bem-sucedidas, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Uma das medidas cada vez mais aplicadas por parte das corporações é a blindagem do backup para proteger as informações.

Prova dessa tendência é a Gerdau, que decidiu resguardar seu backup diante da proliferação dos ataques de ransomware. Com vasta experiência no setor, o CEO da BTTECH – lawtech com soluções para o setor jurídico –, Ruy Rede, explica que a blindagem tem a proposta de criar uma espécie de “cofre digital” desconectado das redes corporativas. O acesso é restrito a poucos usuários.

“É mais uma camada de proteção no ambiente tecnológico. Muitos hackers se aproveitam do formato de backup muitas vezes simples para conseguir as informações da empresa”, esclarece Rede.

Antes da blindagem, criaram-se várias alternativas, a começar pela criptografia dos dados. Depois, veio o armazenamento do backup completo em locais diferentes com nomenclatura diferenciada, passando pela separação das informações em compartimentos diferentes. “O grande problema dessas soluções é o custo e a rapidez da restauração, após o ataque cibernético.”

O CEO da BTTECH destaca que a vulnerabilidade dos backups existe em função da necessidade de recuperar os dados com rapidez e a um custo razoável, sem perda da integridade dos dados. Ainda de acordo com ele, antigamente a criptografia deles era somente a compressão de dados e muitas empresas mantêm o sistema dessa forma até hoje.

“Do lado do invasor, encontrar um backup desprotegido já deixou de ser um desafio. Durante a pandemia, muitas empresas tiveram que se reinventar e fazer a transformação digital de forma rápida E isso criou um gargalo na proteção de dados, deixando vários pontos vulneráveis”, ressalta o especialista.

O CEO da BTTECH mostra três passos de como as empresas devem atuar com a blindagem dos seus backups:

Utilize inteligência artificial
Para garantir a proposta de criação do “cofre digital” com a blindagem do backup, é preciso utilizar a inteligência artificial. Ruy Rede afirma que essa aplicação permite uma restauração dinâmica das informações em caso de um ciberataque. “Isso vai garantir uma alta capacidade de recuperação dos dados da empresa em um tempo razoável”, informa.

Crie dificuldades de invasão
O CEO da BTTECH explica que a dificuldade de invasão aumenta com o backup mais protegido. Segundo Rede, ao mesmo tempo a empresa deixa de ser dependente do hacker para recuperar seus dados. “Isso não inibe a ação do Hacker, mas alguns conceitos de Machine Learning que começam a ser usados na blindagem começam a equilibrar a batalha e a proteger mais os usuários finais da informação”, ressalta.

Simule ataques surpresas
O especialista afirma a necessidade de realizar simulações de ataques cibernéticos sem avisar os colaboradores para testar a eficiência da blindagem do backup. Para Rede, elas sempre são uma boa alternativa, desde que os peguem de surpresa. “No final das contas, vale a máxima popular de não deixar a chave perto da porta, pois a ocasião faz o ladrão. Muitas vezes, os hackers estão mais atentos e preparados do que muitos profissionais da área de segurança”, completa.

Healthtechs cresceram no Brasil e movimentaram R$ 1,79 bilhão em três anos

Cresceu o número de empresas que visam à saúde financeira da área médica no Brasil. Movimento é impulsionado por uma explosão de novos estabelecimentos e grandes investimentos

O número de healthtechs cresceu 16,11% no Brasil entre os anos de 2019 e 2022, de acordo com dados da Liga Ventures em parceria com a PwC Brasil. Por sua vez, a Startup Scanner, base de startups brasileiras, comprova que, entre março de 2021 e março de 2022, 191 empresas do mercado de saúde, que se divide em três segmentos – prevenção, diagnóstico e tratamento –, foram adicionadas ao sistema. Provavelmente, o boom se deu por conta do avanço da telemedicina, do crescimento das clínicas médicas populares, do alto custo dos planos de saúde, da saturação do SUS e do interesse da população em cuidar mais de sua saúde e bem-estar físico e mental.

Por outro lado, outro levantamento da Startup Scanner, uma ferramenta de mapeamento de startups dinâmica e sempre atualizada, mostra que 199 healthtechs encerraram suas atividades no mesmo período. Entre os principais motivos que fazem com que uma empresa feche as portas, sobretudo nos primeiros anos, estão as questões ligadas ao planejamento tributário e à falta de gestão, bem como não saber aplicar corretamente o dinheiro.

Para sanar esse tipo de problema, vem crescendo um movimento de startups que, com o seu ecossistema voltado às finanças, estão fazendo uma verdadeira reviravolta no establishment econômico. E, para isso, elas estão se unindo com outras startups para criar formas de resolver questões fundamentais para a sobrevivência das healthtechs, que, por consequência, colaboram para a geração de emprego e renda, bem como para o crescimento do País.

É o caso da Mitfokus Soluções Financeiras, que, hoje com 3 mil clientes, tem em sua bagagem a expertise de fazer com que os médicos não percam dinheiro, e ajuda aqueles que têm pouco ou nenhum investimento a conquistar espaço, oferecendo, além de contabilidade especializada para cada caso, soluções tecnológicas, financeiras e tributárias adequadas a vários tipos de perfis em uma profissão que tem 59 áreas de atuação. Recentemente, ao estabelecer parceria estratégica com uma edtech, ela se propôs a atender médicos recém-formados, a maioria optante pelo Simples Nacional, “um sistema simplificado de tributos que não é tão simples assim”, explica Júlia Lázaro, fundadora da Mitfokus. “Com isso, do dia para a noite, nós vimos nossa carteira dobrar de tamanho e, também, passamos a atuar presencialmente em 23 estados brasileiros”.

Segundo Júlia, a ideia da união “nasceu” porque uma das principais dores dos médicos que compõem a base de atendidos pela parceira está na tributação, a qual, para ser vantajosa, tem que ser bem administrada. “E, nem um pouco diferente de outras áreas, o impacto fiscal para a medicina tem suas peculiaridades. No Supersimples, por exemplo, muita gente pensa que, para arcar com os impostos, é suficiente aplicar a alíquota da tabela sobre a receita, e pronto. Mas não: é necessário calcular a parcela dedutível para se chegar à porcentagem correta, verificar certinho o faturamento, as despesas com pessoal e pró-labore. Caso contrário, na certa, a pessoa terá prejuízos, os quais, ao longo de uma trajetória profissional, gera um enorme ralo financeiro”. 

Sem dúvida, trata-se de um mercado promissor. Impulsionadas por grandes investimentos, as healthtechs mapeadas pela Liga Ventures, em parceria com a PwC Brasil, movimentaram R$ 1,79 bilhão, distribuído em 36 operações de fusões e aquisições, entre 2019 até 2022.

LinkedIn mostra que a profissão de Tech Recruiter é a que está mais em alta em 2022

Uma recente pesquisa, conduzida pelo LinkedIn Economic Graphic baseada em milhões de vagas via a plataforma de 2017 a 2021, ajudou a elencar quais os 10 empregos mais em alta no ano de 2022.

Para surpresas de muitos, a primeira colocação ficou com a posição de Tech Recruiter, profissional que exerce uma função muito importante dentro de empresas de tecnologia: selecionar os melhores candidatos para as vagas de TI, especialmente desenvolvedores, e garantir maior assertividade na hora de realizar o match entre candidato e empresa.

“Nos últimos anos, a demanda por profissionais de tecnologia, ainda mais de desenvolvedores e programadores, se tornou voraz. Com o aumento das oportunidades, esse mercado acabou se inflacionando, os salários aumentaram e a troca de emprego muito maior, o que acaba sendo oneroso para as empresas, já que a circulação deste tipo de funcionário acaba sendo muito grande”, explica Frederico Sieck, CEO da Koud, especializada em Alocação de Profissionais & Hunting, cujo principal foco tem sido preparar e treinar Tech Recruiters e conectá-los com empresas de tecnologia para que eles possam atuar junto do RH dessas empresas.

Sieck explica que a pesquisa do LinkedIn reflete mesmo o cenário de empregabilidade. Ter um Tech Recruiter capacitado para buscar desenvolvedores no mercado pode ser um divisor de águas para quem busca esse profissional.

Primeiro, porque o recruiter tem muito conhecimento na parte do negócio que essa empresa desenvolve, possuindo conhecimento técnico para explicar e deixar muito claro o que a vaga oferece, quais serão as responsabilidades do empregado, tarefas executadas e até mesmo o desenvolvimento de carreira. Em contrapartida, ajuda a empresa a  entender se os desenvolvedores têm capacidade técnica para a vaga.

Na equipe de Tech Recruiters da Koud, por exemplo, um dos principais objetivos é encontrar profissionais que, além de técnicos, tenham o mesmo fit cultural com a empresa contratante, ou seja, estejam alinhados com o valores, forma e filosofia de trabalho, o que minimiza o risco de futuras frustrações com o alinhamento de expectativas.

Isso leva a resultados muito mais assertivos no momento da contratação e redução no tempo de encontrar o profissional com match ideal. Um levantamento feito dentro da própria Koud com seus clientes aponta que o tempo de contratação de novos profissionais é 30% mais rápido e o turnover (quando profissionais desistem da vaga depois de contratados) cai em até 40%.

Para se tornar um bom Tech Recruiter, por outro lado, há a exigência de se preparar bastante e estar sempre aprimorando os conhecimentos, já que o mercado exigirá cada vez mais profissionais completos que possam transitar entre a área do conhecimento técnico e também preparado para lidar com pessoas.

“Não adianta também o Tech Recruiter ser bom na parte técnica das vagas e não saber avaliar outros quesitos pessoais. Esse foi um dos grandes desafios aqui na Koud: desenvolver um processo de formação desse tipo de profissional que realmente une as expertises”, diz o CEO da empresa.

Cresce 637% o número de fraudes virtuais com cartões

Houve um aumento significativo no número de ameaças de fraudes financeiras no Brasil no primeiro semestre de 2022. É o que mostra o recém-lançado relatório semestral da Apura Cyber Intelligence, que traz o panorama sobre crimes cibernéticos e cibersegurança no País em 2022.

As fraudes financeiras via internet têm como maior objetivo extrair dados que permitam aos criminosos adquirirem credenciais e, desta maneira, subtrair dinheiro das vítimas, que pode ser em valores pequenos ou até mesmo quantias maiores.

Para poder entender o cenário de crimes financeiros virtuais no País, a Apura utilizou dados do BTTng, ferramenta de cyber threat intelligence da empresa que avalia bilhões de informações na busca por padrões que possam indicar algum tipo de ameaça e alertar quando atividades mal-intencionadas forem detectadas.

Assim, é possível através de termos, por exemplo, identificar padrões e emitir alertas de segurança. Um dos termos identificados pelo BTTng foi “tela falsa”, que está associado principalmente à comercialização de páginas web falsas idênticas a de organizações e entidades que os golpistas desejam atrair vítimas.

No primeiro semestre de 2022, em relação ao primeiro semestre de 2021, a procura pelo termo ou menção à “tela falsa” subiu 67%. Essas telas são utilizadas para enganar as vítimas, levando-as a acreditar que estão acessando o site original, quando na verdade estão logando com sua credencial, e até mesmo com números de cartões de créditos, uma página falsa.

“As telas falsas são um elo importante na cadeia de uma série de fraudes, por isso são mercadoria bastante procurada em fóruns, chats, redes sociais, etc.”, explica Sandro Süffert, CEO da Apura.

Outro termo com muitos eventos relacionados foi “burlador”. Os burladores (mais especificamente “burlador de selfie”) buscam contornar a necessidade de envio de selfies para procedimentos como abertura de contas ou solicitações de cartões de crédito ou empréstimos on-line. Em relação ao primeiro semestre de 2021, o aumento foi de cerca de 659% na busca ou menção a este tipo de fraude.

Tentativa de fraude financeira com cartões, como crédito, débito, pré-pago, que são bastante comuns, tiveram um aumento de aproximadamente 637% no número de ocorrências identificadas pelo BTTng em comparação ao primeiro semestre de 2021. No mundo, o sistema coletou informações de 2.284.797 cartões, sendo 283.031 com origem no Brasil, um aumento de mais de 46% em relação ao número de cartões nacionais identificados entre 2021 e 2022.

“É importante ressaltar que isso não significa necessariamente que o número de fraudes relacionadas a esses esquemas cresceu na mesma proporção. Mas o crescimento nos números é um indicativo bastante forte do aumento de interesse neles por parte do bioma cibercriminoso”, reforça o CEO da Apura.

O relatório ainda apresenta análises e informações sobre o cenário de cibercrime no mundo, levando em conta especialmente alguns fatores como guerra Rússia-Ucrânia, o “fim” do maior grupo ciberterrorista do mundo, o Conti, e seus desdobramentos, novos tipos de ameaças e vulnerabilidades, todos com base em números reais e extraídos do BTTng.